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Essas foram as palavras do Jorginho após o jogo de hoje à noite.

O que deveria ser dito, era: " Não jogamos absolutamente nada, não tivemos um time em campo, mas um verdadeiro bando, sem qualquer organização ou qualidade."

Praticamente, ninguém escapou. Até o nosso ídolo Don Martin, fez a sua pichotada e, no lance do gol, ficou parado torcendo para a bola ir para fora. Vimos um Luan voltando de alguns jogos ausente e que estava totalmente perdido; um lateral direito que não poderia sequer ter entrado em campo; um lateral direito que não marca bem, que no apoio é quase nulo, e que necessita da ajuda constante do Jorge Henrique para cobrir sua lateral; um Pikachu que a cada jogo que passa, mostra ser somente um peladeiro; o cansaço de nosso único craque, que se soma a lentidão de nosso meio de campo; um Éder Luiz que já não joga mais, a não ser pela teimosia burra do técnico; é um ataque que não tem qualidade, mas que também não foi alimentado com um mínimo de jogadas que pudéssemos debitar na conta do Thales. 

Por último, a sua substituição pelo Rafael Vaz, foi um ato de total loucura. O fato de ele ter sido o autor do gol de empate, devesse exclusivamente à sorte, e não tem o poder de transformar uma desfaçatez em uma decisão racional e calculada. Bom lembrar que nos esportes, não se ganha consistentemente com a sorte, e que o professor Pardal jamais foi técnico de futebol.

Como já disse em outra ocasião, parece que o Jorginho tem dificuldade em barrar os veteranos, pois como justificar a manutenção do Julio César, do Éder Luiz e do Julio dos Santos?

Na lateral esquerda temos o Henrique, que lançado pouco a pouco, tem todas as condições de produzir muito mais que o J. Cesar, já que pode ser um pouco menos eficiente na marcação, mas é muitas vezes melhor no apoio ao ataque. Mas aí eu pergunto: quantas vezes ele foi colocado em campo?

No meio de campo, temos dois jogadores de qualidade, Nenê e Andrezinho, mas a idade não lhes concede a mobilidade e velocidade para uma transição rápida da defesa para o ataque, que é fator decisivo para encontrar-se o sistema defensivo do adversário mal posicionado. Precisamos portanto, de um volante mais jovem que acrescente rapidez a esse setor. Temos uma alternativa em casa que é o Bruno Galo, com um passe de qualidade, e que depois de várias boas atuações, foi sacado do time e nunca mais voltou. Ele pode jogar pela esquerda, no lugar do Julio dós Santos, com o Andrezinho indo para a direita.

Na frente, dos garotos da base, o que melhor se apresentou até o momento, foi o Caio, com personalidade e velocidade, entrou muito bem da última vez, mas tem sido relegado ao segundo plano, para a repetição de uma teimosa substituição (a entrada constante no segundo tempo, do inútil e aposentado Éder Luiz). Esse garoto, Caio, deveria ser progressivamente lançado no lugar do Jorge Henrique, sempre que precisássemos de maior poder ofensivo, ou quando o placar nos fosse bem favorável.

Já no comando ataque, não há possibilidades que nos garantam eficiência. O Thales ficará na promessa, não existem substitutos em casa e o Leandro também é lento e sem qualidade. Resta-nós a contratação de um centro-avante. 

Dos especulados, talvez o Gilberto seja o melhor.

A boa notícia è que a base do time está formada, mas é mais do que tempo para começar a renovação da equipe, dando-lhe a velocidade necessária para transformar em gols a diferença de qualidade e salários, entre nossa equipe e as demais da série B.

Nosso técnico precisa ter a coragem e personalidade para sacar do time os velhos amigos e formar o grupo que seja a base para a nossa volta à primeira divisão do Brasileirão, sobre a qual, com algumas contratações, o Vasco possa, novamente, ter as condições concretas de poder brigar por mais um título nacional.

Coragem Jorginho.

 


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