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Assisti ontem à noite, como sempre faço, o jogo de nosso Vasco.

 Escutei os comentários no Première, na CBN e, hoje, no globoesporte e lance, com as observações de nosso técnico, Jorginho.

Parece que eu assisti ao jogo errado, ou talvez a um VT antigo, pois tenho a certeza de que, pelo menos, era Vila Nova X Vasco. No entanto, não pode ter sido o mesmo jogo, que foi comentado na televisão e por nosso técnico.

No jogo ao qual estive assistindo, o nosso time não jogou nada. Não havia organização alguma para o ataque e foi o Vila Nova quem perdeu as melhores chances em todo o primeiro tempo. Não me lembro de nenhum ataque de perigo feito pelo Vasco, nenhuma defesa difícil feita pelo goleiro adversário, nenhuma jogada que teria resultado em uma situação iminente de gol, ou um chute que levasse algum perigo ao gol de nosso adversário.

Com a contusão do Madson, logo no começo do jogo, o nosso peladeiro Pikachu vai para a lateral, e no lugar do Madson, pasmem, o técnico lança mais uma vez, o aposentado Éder Luiz.

Não existem explicações para a manutenção no grupo, de um jogador que nada tem produzido de efetivo em tantas oportunidades, e que confirmou mais uma vez a sua inutilidade. Será que pode existir alguém que conheça o mínimo de futebol e conseguir enxergar alguma coisa de positiva no Éder? Em todo o jogo, ele só teve participação em uma única jogada, na qual foi lançado e fez um cruzamento sem qualquer precisão. A partir daí nada mais, uma verdadeira  excrescência. Como entender o comentaria do Jorginho, de que ele teve uma boa participação? Só pelas palavras de um velho amigo para estímulo ao esforço de um quase aposentado jogador.

Muda-se de lado, depois de um primeiro tempo nulo, inofensivo, em que nosso meio de campo não participou do jogo, e em que sofremos a pressão do Vila, mas qual a modificação feita por nosso treinador? Sacou do time o inoperante Júlio dos Santos, muito bem, e coloca em seu lugar    o Diguinho, que é um volante, volante, sem qualquer poder para a criação ( lembremo-nos que até esse momento, o Nenê não havia visto a cor da bola). O efeito na armação ofensiva seria nenhum.

Mas o que não podemos dizer, é que nosso técnico não tem sorte. O time não jogava nada, ele nada fez de efetivo para melhorá-lo, e uma vez mais o Nenê o salva nos minutos finais, ao fazer uma jogada individual pela esquerda, que resultou no pênalti, e momentos depois na bola parada em uma cobrança magnífica de falta.

Na minha opinião, o Jorginho chegou ao limite de sua competência, armou um time, uniu o grupo, mas não consegue dar a ele um padrão ofensivo consistente. Revi o jogo de ontem, e não existem jogadas preparadas de ataque, uma participação conjunta de meias, volantes e atacantes que demonstrem a organização efetiva resultante do trabalho do técnico.

Sofremos no jogo de ontem, como temos sofrido em muitos dos últimos jogos do Vasco, contra adversários que jamais poderiam ser comparados conosco, mas que já não mostram qualquer respeito, pois sabem que só nos restou a torcida e o nome. A sorte que nos bafeja não será suficiente, nem duradoura, precisamos de um time organizado para o ataque, precisamos de novas peças, e novas também no sentido da idade, que possam formar o time de 2017.

O nosso técnico precisa ter a coragem e mostrar que tem competência para ser o comandante do verdadeiro Vasco. Éder Luiz, Julio dos Santos, Julio César, Pikachu, Thales, não podem ser parte desse Vasco da Gama. 


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