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Não importa a nome que se dê a um programa de arrecadação de um clube, que deseje transformar uma grande massa de torcedores em contribuintes para o seu orçamento anual. Esse programa será sempre chamado de " Programa de Sócios".

Que tal agora, um programa de sócios onde os contribuintes não sejam sócios?

Uma verdadeira falta de coerência. 

Acontece com o nosso Vasco. Sabem por que? Porque aqui o interesse não é o de lhe fazer sentir-se parte integrante do clube, o que se quer é contribuição monetária simplesmente.

Se não querem que eu faça parte, mas querem a minha contribuição, o que recebo em troca?

Ficam aí duas opções: as vantagens por minha adesão são superiores a de outros planos comerciais; ou tenho a certeza que estarei contribuindo para que meu clube nos recoloque nas posições superiores do futebol brasileiro.

Quanto à primeira opção, as vantagens oferecidas não tem grande peso como atrativo comercial, e, especialmente, para nós, torcedores de outros estados, que juntos superam a torcida do Vasco no Rio e seriam nosso grande diferencial (temos uma torcida significativa em todos os Estados).

Restaría-nos a segunda opção, a certeza de bom uso dos recursos provenientes dessas contribuições. Mas essa certeza só pode estar fundada na confiança, na qualidade e honestidade que a administração do clube passa aos seus torcedores, na experiência passada, que demonstrou-nós a sua eficiência.

E isso, nos leva a um ponto de estagnação. Estamos, todos nós torcedores vascaínos, congelados, sem poder nos mover juntos, formando uma força que empurre nosso clube para o lugar que nunca deveria ter chegado, levado que foi, pelas mãos, exatamente, desses nossos atuais dirigentes.

A vontade de ajudar é enorme, eu quero meu Vasco de volta, mas fazer um esforço gigantesco e ser conduzido por quem já demonstrou sua incompetência é extremamente desestimulante.


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