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Bem, corações vascaínos, a pouco menos uma semana estávamos mergulhados no abismo, sem fim, da amargura. Sem exageros, a única coisa que o torcedor vascaíno esperava a cada partida era o apito final do juiz, a única dúvida era de quanto perderíamos. O que vem acontecendo com o Vasco é de dá um nó no cérebro, mas vamos deixar essa tentativa de encontrar o nosso problema maior para próximas postagens...Depois daquela vitória no mínimo inesperada contra a Ponte, o que achar? O que esperar desse Vasco? A mente de qualquer vascaíno está um verdadeiro furdunço!
A verdade, mesmo, é que, antes dessa partida, estávamos tão deprimidos com a nossa situação, nós esperamos tanto tempo por essa vitória que seria o início da reação, que quando ela acabou, pareceu até que o Vasco tinha conseguido apenas um ponto na tabela, ou nada. E se pararmos pra pensar bem, foi bem isso mesmo, o nosso time tem no mínimo oito pontos a menos do que merecia. Sim, não que o Vasco mereça tanto assim, sejamos honestos, mas as três partidas contra, Coritiba, Joinville e Figueirense foram de cortar os pulsos —desculpem a expressão—. A equipe jogou, o que podemos chamar de futebol apresentável, mostrou até a criatividade, que nos falta de sobra, e no fim fomos ceifados por mais uma derrota (empate no caso do Joinville). Derrotas que nos fizeram abandonar o sentimento de reação—que na verdade nunca é abandonado por completo, por nós, torcedores—.
Aí veio a vitória do Vasco, e amigos vascaínos, sejamos sinceros, que vitória estranha. Que jogo feio. Em alguns momentos, vendo nomes como, Bruno Gallo, achei que o Vasco já estava disputando a série B. Futebol mal jogado, sem criatividade, sem ajuda dos laterais —e nesse ponto tenho que dizer que não faz sentido o Julio Cesar ficar no banco para o Christiano—, enfim, mais um jogo típico do time nesse Brasileiro. De repente nos veio o que nos faltou até agora, chamem como quiserem, sorte, competência...o fato é que aquela bola que costumava não entrar...entrou. Ganhamos. Depois de nove rodadas dignas de time pequeníssimo, vencemos uma partida que, talvez em 2012 fosse uma vitória muito provável. Já hoje não podemos falar. Mas essa vitória nos deixou pelo menos a possibilidade de voltar a sonhar. E nada disso que eu falei importava mais, o que importava eram os três pontos na tabela, ou talvez até mais que isso, um gás psicológico a mais para os nossos atletas e torcida. Então o que podemos falar? O que podemos levar para essa partida contra o Furacão?
A torcida provavelmente não vai lotar o maracanã amanhã, mas teremos um bom público. Alguns milhares de torcedores loucos por um pouco mais de razão para escolher acreditar, de verdade! Não vou falar aqui de como o time deve se apresentar taticamente, o com qual escalação, acho que não cabe nesse texto. Porém, se a equipe entrar em campo com aquela mesma determinação que entra nos jogos contra o Flamengo, vulgo mulambos, talvez consigamos sim vencer essa partida. Talvez.
Mas, me perdoem, a minha sensatez não me deixa especular números, nem se agarrar em porcentagens. O Vasco tem que ganhar essa partida e ponto. Tem obrigação. Talvez depois dessa partida, caso ganhemos, eu consiga tentar criar uma projeção do nosso futuro no campeonato, que já parece bem nebuloso, porém, nada definido. E é isso que tem que nos dar força nesse momento: Não há nada perdido. E esse não é apenas um bordão clichê no meio do futebol, vontade é tudo, amigos! E amanhã por mais que a razão nos puxe para o nosso calvário, tentemos criar ânimo, porque a única forma de conseguirmos sair dessa é ganhando uma. E depois mais uma. Mais uma, quem sabe. É a única forma. Então, corações vascaínos unidos amanhã às 16:00h, e sempre.
Saudações vascaínas.

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