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Bom, o jogo contra o Vila Nova, pela Copa do Brasil, foi, mais uma vez, aquém do esperado. Aliás, só dá pra dizer que foi decepcionante, e não "aquém do esperado", visto que há tempos "o esperado" é uma incógnita, no que tange ao (outrora) Gigante da Colina.

Hoje, tivemos duas "surpresas" (também entre aspas, porque assim como "esperado", "surpresa" é uma palavra de semântica muito abrangente quando se trata da incógnita que tem sido o Vasco): a escalação de Wagner no time titular, dessa vez bancando o Nenê, que padecia de intenso desgaste físico desde o clássico contra nossos rivais, ao invés de bancar (INJUSTIÇADO) Guilherme Costa; e a volta de Andrezinho ao time titular (esse sim, deixando Guilherme no banco).

O Vasco teria se mostrado um time totalmente desorganizado e sem empolgação no primeiro tempo (ah, quem diria?). Essa tônica o faria um time previsível e sem nenhuma empolgação, não fosse um lampejo técnico que resultou num bonito gol de Thales, após um cruzamento achado de Henrique. Thales segue fora de forma, segue sendo uma "promessa" que nunca vira realidade, mas, ao menos, consegue empolgar nossa combalida torcida com alguns gols achados em um lampejo, sempre de chutes fortes, daqueles que estufam as redes e nos fazem, enfim, soltar aquele grito de "gol" engasgado. Gols são escassos nesse time. Cada um desses que aparece é comemorado como se fosse o gol do título.

Pois bem, apesar desse lampejo por volta dos dezesseis minutos do primeiro tempo (não me recordo com exatidão), o Vasco seguiu desarrumado. O time errava passes como um time de Série D. Quase nenhum jogador dava seu melhor em campo.

Douglas Luiz, a exemplo do clássico de sábado passado (em que fora burramente substituído), era o melhor e mais lúcido em campo. Wagner seguia sem ritmo e não empolgava. Andrezinho era mais do mesmo, aquele Andrezinho de sempre da Série B do ano passado, injustificando sua entrada no lugar do Guilherme. Aliás... Cristóvão, o que você tem contra o garoto? Ainda tínhamos como possíveis válvulas de escape a dobradinha Gilberto e Kelvin, que sabem jogar juntos e funcionam muito bem pelo lado direito. Mas estes foram sabidamente anulados pela zaga do Vila Nova, que já parecia conhecer a dobradinha e estava preparada para lidar com ela. Parece que algum técnico estudou o adversário. Pena que não foi o nosso "b*rro com sorte". Eta, Tio Cris... é muito difícil tê-lo como técnico do Vasco.

Seria tranquilo, apesar dessa desorganização, dessa sonolência e dessa quantidade enorme de passes errados... não fosse um tropeço de Gilberto. Ele tentava interceptar uma assistência que se converteria em finalização do Vila Nova, e projetou o corpo na frente de sua trajetória. Como esse tipo de projeção depende de equilíbrio, as mãos do jogador não poderiam ficar "coladas no corpo". A bola, por acidente, pegou na mão dele. Foi acidente, ele estava na área. Um capricho do destino. Mas como a orientação da arbitragem prima pelo tal do "o jogador assumiu o risco", e como, para agravar, o árbitro era nosso velho conhecido Vuaden, fora marcado pênalti para o Vila Nova, e cartão amarelo para o Gilberto. O pênalti fora convertido em gol pelo Wallyson (é assim mesmo que se escreve esse nome horrível?), e o primeiro tempo terminou empatado, de forma estranha, no meio de uma jogada que possivelmente se converteria em gol. Mas enfim, coisas do futebol.

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O time volta para o segundo tempo sem alterações. SEM ALTERAÇÕES! Um time que não empolgava no primeiro tempo, errando passe pra caramba, sem nenhuma lucidez em campo... volta ao segundo tempo SEM ALTERAÇÕES! Cristóvão, meu filho... o que está acontecendo? Será que estamos todos vendo errado, ou será que você é um PÉSSIMO técnico?

Pois bem. Vila Nova, vendo um Vasco desorganizado, assustado como um menino virgem e prestes a ter o primeiro coito com uma linda e experiente donzela, e tendo convertido um pênalti em gol, se animou e foi pra cima. Foram buscar a vitória. Seguiam com marcação forte, anulando as tentativas inúteis do Vasco sair tocando bola rápido.

Aí Cristóvão, MUITO HABILIDOSO NA LEITURA DE JOGO, resolver trocar Andrezinho por Escudero, e Gilberto por Pikachu. O que ele queria? Eu não sei. Se você, leitor, sabe, responda nos comentários. Enfim... apesar de uma boa finalização de Moisés, do Vila Nova, e das substituições brilhantes e contundentes de Cristóvão, o jogo esfriou. Caiu. Perdeu intensidade e ficou sonolento...

Até que, ali pelos 38 minutos (não lembro com exatidão), o jogo tem um momento surpreendente (dada a monotonia em que se encontrava). Thales, do canto esquerdo, cruzou. Brunão aparou de cabeça e Wagner (QUEM DIRIA) fez gol. Tudo certo, SERIA um lance todo perfeito e ensaiado do Vasco, não fosse o detalhe de que o Brunão que aparou de cabeça para que Wagner convertesse, era do VILA NOVA. hihihi

Ou seja, nossa vitória foi construída em um tropeço do Vila Nova. Time criativo que somos, dependemos de um tropeço. Um tropeço que fez o ofuscado Wagner brilhar. Wagner, que não fez absolutamente nada na partida inteira, agora brilha com um belo gol, cuja assistência era, na verdade, uma tentativa de corte, de um zagueiro ruim de um time pequeno.

Foi o gol salvador. Salvou Wagner, que viu uma chance de ganhar a titularidade, já que foi muito elogiado por Cristóvão em coletiva após o jogo. Salvou o próprio Cristóvão, que corria riscos enormes de demissão com uma possível segunda eliminação. Risco esse provocado pelo VILA NOVA.

Meu Deus, a torcida do flamengo nos provocava no clássico da Taça Guanabara gritando "CADÊ O VASCO"... mas é uma boa pergunta: CADÊ O VASCO? E ainda há quem se anime com esse resultado. É bom estar classificado? É ÓTIMO! Mas pensar em Wagner titular e Cristóvão técnico é desanimador.

Mas vejam só: Cristóvão tirou Kelvin e colocou Guilherme Costa em campo (finalmente).  E foi dos pés de Guilherme Costa que saiu um bom lance no final do jogo. Fez uma linda jogada, e colocou a bola nos pés de Pikachu... que ciscou, ciscou, ciscou, e... conseguiu um escanteio, porque só isso que o Pikachu consegue fazer, ao invés de chutar pro gol ou achar um companheiro melhor colocado, ele cisca até perder o ângulo e arrumar um escanteio. 

Seria o suficiente, se... não fosse o último lance. Nosso grande, honesto (HAHAHA) e já citado árbitro, Leandro Pedro Vuaden, deu fim à partida antes que fosse cobrado o último escanteio, e o segundo tempo terminou de forma tão bizarra quanto o primeiro: no meio de um lance de ataque que poderia resultar em gol.

 

Pois é, ficam algumas certezas:

-> Wagner - apesar do bonito gol, nascido de uma (ainda mais bonita) falha do zagueiro do Vila Nova - não merece ser titular. Andrezinho, tampouco. Escudero, tampouco. Esses caras, e alguns outros que não jogaram como Muriqui e Bruno Gallo, servem para COMPOR ELENCO. O problema é que eles são todos, a exceção de Bruno Gallo, são um excesso em suas respectivas posições, e um gasto a mais na folha salarial. Gasto inútil, que não prospera. Resumindo: Não têm condições de ser titulares, e são muitos reservas para poucas posições.

-> Guilherme Costa NÃO É BANCO para Andrezinho, nem para Escudero, e nem mesmo para Wagner, apesar do status dele. Wagner é o cara ideal para ser o banco do Nenê, e não o titular no lugar do Gui.

-> Cristóvão NÃO TEM A MENOR CONDIÇÃO DE SER TÉCNICO DE NENHUM TIME DE SÉRIE A. Eu falei mais sobre isso no texto que a moderação do SuperVasco não aprovou, e não justificou a não aprovação (LEMBRANDO, EQUIPE: SIGO AGUARDANDO).

 

Então, se existe a remota chance de algum membro da Diretoria do C.R. Vasco da Gama estar lendo, gostaria que ele dirigisse aos demais responsáveis a minha indignação:

QUERO O CRISTÓVÃO FORA DO VASCO! PARA ONTEM!

Do contrário, a gente não dura na Copa do Brasil e não dura na Série A do Brasileirão. Aliás, pra que ir tão longe?

NÃO DURA NEM NO SEGUNDO TURNO DO CARIOCA!

 

FORA, CRISTÓVÃO!!!

Saudações aos amigos Vascaínos!  /+/

Comentem! Obrigado pela leitura

 

 

 


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