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Escrever logo após o jogo acaba nos tornando extremistas. Cabeça quente, pulso acelerado, palavrões surgindo aos borbotões, todos na ponta da língua, o juiz filho, o Rafael Silva infantil para carvalho, o Jorge Henrique descontrolado, cacete, cara o jogo foi de fu....
Depois de cinco jogos comentando bons resultados, este contra o avaí foi um banho de água fria, revoltante.
Achei que assisti o melhor primeiro tempo do time no campeonato, contudo, vi um ponta de soberba, embora os toques não tivessem tantos rapapés, mas havia um clima de está tudo certo, vamos controlar o jogo o quanto quisermos e faremos o gol naturalmente. Realmente jogamos bem o primeiro tempo, controlamos o jogo, pressionamos e merecíamos sair com uma vitória folgada, mas não aconteceu, perdemos gols, o juiz não deu o pênalti mais claro do milênio e veio o segundo tempo.
A soberba virou displicência, o avaí melhorou e começou o sufoco. Depois daquele pênalti ridículo, marcado pelo filho, fomos abençoados com uma isolada do peladeiro avaiano e tivemos a chance de matar o jogo, Rafael Silva fez o favor de não tocar a bola para o Nenê, e aí veio o castigo, Rafael Vaz que estava muito bem na partida, cortou mal uma bola que se deixasse passar ficaria bem mais fácil para o Rodrigo fazer a intervenção, más o que aconteceu foi o que vimos.
Tenho uma metralhadora na boca carregada de xingamentos e reclamações de tantos, de tudo. Não é o que temos que fazer, não foi esse o trato. Vamos precisar como nunca da torcida lotando o Maraca no próximo jogo, de uma mágica do Jorginho, porque perdemos a segurança do gol, cartão inacreditável do Martin, vai ser difícil montar esse time com desfalques importantes no ataque, mas a vitória é determinante para seguirmos em busca da virada do século.
Que os expulsos usem o tempo para recuperação física e técnica, que os substitutos entrem como quem vai para a última oportunidade da vida, que voltemos a jogar com a faca entre os dentes como vínhamos até aqui. fazer o rescaldo da batalha passada e já armar a estratégia para a próxima, eu continuo acreditando, mesmo com a cabeça fervendo, a metralhadora vai aqui para dizer para cada um dos vascaínos e também para os rivais, que vamos seguir de pé, é Vasco porra!!
Pronto, foi um palavrão só, já me sinto melhor.

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