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Técnico Cristóvão Borges Técnico Cristóvão Borges
Foto: Lance

Se erros são oportunidades de aprendizado e crescimento, esta lógica inexiste no Vasco da Gama. Desafiando as leis da natureza, o time consegue provar que um raio, pode sim, cair duas vezes no mesmo lugar - ou até mais.

Embora na Florida Cup as falhas amadoras encontrassem justificativa na falta de ritmo de jogo, no pouco entrosamento e no clichê discurso de início de temporada, no Carioca este pretexto não se sustenta mais.

Inicialmente parecendo animar a torcida, as contratações estancaram na expectativa e a realidade já vem à tona: Wagner há seis meses não toca na bola, Muriqui há 13 anos longe do Brasil já sentiu e Escudero mostrando ser um jogador mediano, que pouco tem a acrescentar.

Enquanto o tempo de adaptação segue como uma incógnita, a torcida acompanha sofrendo. Afinal, os campeonatos não esperam, a bola já rola e os adversário nada têm a ver com isso.

Ainda na primeira coletiva de imprensa, Cristóvão admitiu a possibilidade de jogar com dois volantes que não sejam de marcação, desde que o time esteja organizado taticamente. Hoje, o elenco permanece perdido e o técnico já se desgasta insistindo em jogadores saturados pela torcida, como o caso de Julio dos Santos, Madson, Thalles e Éder Luis.

Há, ainda, a falta de bom senso. É honesto reconhecer que Éder Luís e Rodrigo muito já contribuíram ao clube, contudo, já renderam o que podiam. Julio dos Santos nunca convenceu, da mesma forma que nunca foi volante. Thalles sofre com os próprios erros precoces, um jogador que saiu da base, mas a base ainda não saiu de si. Na lateral, Madson permanece limitado na marcação e no apoio.

Dentro de tudo isto, se há algo a se tirar de ambas as derrotas, são apenas duas coisas: a esperança nos garotos Henrique e Guilherme e o crédito aos experientes Luan, Nenê e Martin Silva.

Aguardemos.

Saudações vascaínas /+/


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