Vasco Revela Mais que a Kodak Nos Anos 90

Não há dúvida da importância da divisão de base no cenário nacional e internacional futebolístico. Por mais que outros clubes tenham suas bases exaltadas pela imprensa, seja através de conquistas de Copinha, como o Corinthians, ou seja através da manutenção de um CT exclusivo para essa camada jovem, como o Santos, é notável que o Vasco figura no cenário com grande destaque. Revelamos em quantidade. Revelamos, sobretudo, em qualidade. Assim como a Kodak, nos anos 90, revelamos mais e melhor, apesar da concorrência existente. Quando digo que revelamos em quantidade, penso em: Morais, Thiago Maciel, Allan Kardec, Souza, Léo Lima, Marlone... Ou seja, jogadores que tiveram sua importância dentro de seus clubes e que, para um clube como o Vasco, não passam de revelações rotineiras. Quando digo em revelações de qualidade, temos: Coutinho, Allan, Dedé, Felipe, Pedrinho, Edmundo, Romário, Rômulo, Alex Teixeira, dentre diversos outros, disputando campeonatos competitivos ao redor do mundo. Imagine seu maior rival e tente lembrar 10 revelações que atualmente sejam destaques em grandes europeus. Difícil, não? O Vasco revela mais que a Kodak nos anos 90. E revela melhor! A Kodak entrou em decadência com a entrada de mídias digitais em nosso cotidiano. A mudança de tecnologia fez a empresa desaparecer aos poucos. Hoje, vivemos uma tentativa de mudança de cenário. A elitização e a chamada espanholização do futebol brasileiro está a todo o vapor. Nossas revelações não entrarão em extinção. Aqui é Vasco. Precisamos ser mais fortes do que nunca neste setor de formação. Nada pode substituir a técnica. Nem o dinheiro, através da diferença de cota de patrocínio e TV de alguns clubes que, julgados por alguma pesquisa datafolha ou ibope, são ditos mais merecedores de verba do que outros. Mas, estes que mais ganham, vivem nos assistindo pelos maiores campeonatos do mundo. "Benditos los pibes que siempre sacamos"