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ECON. WILSON CARLOS FUAH ECON. WILSON CARLOS FUAH
Foto: ARQUIVO PESSOAL

O respeito não voltou

                                                   Infelizmente o Vasco perdeu muito tempo sem títulos, e isso fez com que o clube fosse transformado em quinta força do país, e ao mesmo tempo virou a maior fonte de chacotas e deboche nos meios de comunicação.

                 A imagem do Vasco está diretamente ligadas as grandes conquistas e títulos do time de futebol,  se essa direção não entender isso, o respeito nunca vai voltar. Todos os Clubes vivem de resultados, se for positivo, com certeza terá apoio da torcida e sócios.

             As empresas patrocinadoras estarão sempre buscando firmar contratos de publicidades com os clubes que trazem imagens positivas, e ao contrário, é o que está ocorrendo, a CEF, ofereceu 12,5 milhões inicialmente, e depois essa oferta caiu para 7,5 milhões que representa o que o Vasco conquistou em 2015, a segunda divisão. A campanha negativa fez com o valor oferecido representasse metade ao que os Clubes da primeira divisão receberão, ou mais.

             Essa Diretoria de plantão, ainda não entendeu que o respeito nunca vai voltar, se eles que tem o poder de planejar um Vasco de respeito, não o fazem. Quem pensa pequeno, pequeno será. O respeito tem preço e custa caro, e todos nós sabemos a imagem de respeito ou desrespeito pelo que representamos pela nossa atitude presente. Essa Diretoria ainda não apreendeu com os erros de planejamentos do passado, pois em tempo de crise, todo o mundo empresarial tira os pés do acelerador e o mercado fica mais seletivo, e essa do “dotô” Eurico sair por aí exigindo além do que o Vasco representa hoje, é desconhecer o mercado e a crise o país.

      O Clube de Regatas Vasco da Gama,  só tem um caminho, buscar recursos através do Plano de Sócios Torcedores, mas para isso, terá que montar um time vencedor que imponha respeito e admiração aos Vascaínos e ao mundo do futebol, e deixar de acreditar em falsos caminhos, pois pré-cadastro, é apenas números de torcedores que tem intenção de ajudar, mais para que o Clube chegue a 100 mil sócios adimplente, dependerá dos resultados dentro de campo,  principalmente saber montar um time para ganhar a Copa do Brasil, pois todos sabemos que o Campeonato Carioca, não serve de parâmetros para nada e ganhar o Brasileiro da 2ª divisão é obrigação.

                  Veja como era o time do Vasco, formado para ganhar tudo:

            Carlos Germano; César Prates (Vágner), Mauro Galvão, Odvan e Felipe; Nasa, Luisinho, Juninho Pernambucano e Pedrinho (Ramón); Edmundo (Donizete) e Evair (Luizão). Técnico: Antônio Lopes, com esse time o Vasco conquistou Campeão da Copa Libertadores da América (1998), Campeão Brasileiro (1997) e Campeão Carioca (1998).

        Agora, compare com o time que o “dotô” Eurico, montou para disputar o Campeonato Brasileiro de 2015, um time sem vergonha, que traduziu a pouca audiência e a perspectiva de patrocinadores deixou de existir.  Nunca os torcedores vascaínos sofrem tanto, e com isso, traduziu na insignificância do planejamento errado, e somado a decisões absurdas em nome de um respeito que a muito tempo desistiu do Vasco, pois ninguém vive só de história e passado. O Vasco é hoje, o que representa dentro de campo, caricatura de time de futebol.

         Acorda “dotô” a crise está espalhada por todas as partes do mundo do futebol e está batendo as portas de São Januário, e para não entrar, dependerá do sucesso do Plano de Sócios Torcedores e dos Jovens Jogadores da Base.                              

         Infelizmente essa é a realidade do Vasco, porque o respeito virou a esquina e desapareceu.               

          Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas. Fale com o Autor: [email protected]         

 


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