Faltou referir três coisas principais: investir fortemente nas divisões de base, faz sim todo o sentido, desde que o clube não se veja engessado lá na frente, por não ter como impedir o assédio imoral de outros clubes, especialmente da Europa, que vem aqui roubar os ovos do ninho dos outros, usurpando os nossos jovens ainda em idade precoce. Os clubes tinham todos que se unir em torno desta ideia: enviar um abaixo-assinado à Fifa, exigindo mudanças nas leis de transferências internacionais, elevando a idade mínima de 18 para 21 anos, para efeitos de transferência para o mercado internacional, protegendo de certa forma, os clubes formadores, para que estes possam ao menos recuperar uma parte do dinheiro que investiram. Outra medida seria também reduzir o poder de influência do empresariado abutre. No Vasco, vemos isto claramente, a partir da influência nefasta do Carlos Leite. E outra medida seria os clubes estimularem o uso de parcerias com clubes satélites, para que possam colocar os garotos para ganharem rodagem. Por exemplo, o Vasco poderia fazer parcerias com alguns clubes com os quais tivesse alguma afinidade ideológica como por exemplo: Lusa-RJ; Lusa-SP; Vasco-AC; Vasco-Sines-POR, Ponte Preta-SP, ou com outros clubes, para que alguns garotos pudessem disputar campeonatos na série B, por exemplo. A salvação dos clubes do futebol brasileiro passa pelo revigorar das suas divisões de base, ninguém duvida disto. O Vasco só vai voltar a ser grande quando perceber isto. Alguns dos nossos maiores ídolos vieram directamente da base, ou chegaram a frequentá-la, como Roberto Dinamite, Romário, Edmundo, Phillipe Coutinho, Paulinho, Alex Teixeira, Jardel, Valdir, Mazinho, Felipe, Pedrinho, Carlos Germano, Helton, Geovani, William, Bismarck, Mazaropi, Wilsinho, Pimentel, Serginho, Dudu, Paulo Baier, Vagner Love,, Fabiano Eller, Mauricinho, e tantos outros. Temos agora uma nova geração, bastante promissora, pedindo passagem. Mas no meu entender, estes seriam os pontos principais. Mas sim, faz todo o sentido o investimento nas divisões de base. Não há outra maneira, ou os clubes entendem que têm de priorizar estas categorias ou então não vão conseguir dar o salto qualitativo tão esperado.
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