Acho que em alguns momentos, em algumas gerações, o pessoal que recebe os garotos da base do Vasco deixa se perder vários garotos, que bem orientados, poderiam render e estar jogando até a hoje como profissionais do Vasco. Esse menino Jhon Cley, poderia não chegar a ser um craque, mas se bem orientado e trabalhado, poderia ser um bom jogador. Creio eu que falta, ou faltou, um pouco de paciência e orientação. Os garotos, por melhores que sejam, não chegam prontos no time de cima, principalmente porque jogar no profissional é outra conversa. Alguns que chegam (como o Douglas, por exemplo) precisam apenas de uma rápida conversa e já são jogadores. Outros, não. Precisam de uma orientação mais longa até se sentirem seguros e se sentirem profissionais. Ninguém esquece como se joga. Apenas tem que se levar em conta que no profissional o ambiente é outro, a responsabilidade é maior e a cobrança é maior. Por mais que o cara esteja no clube há 8 ou 9 anos, tudo será novidade pra ele. A estréia, quando vai fazer o primeiro gol, quando será a primeira vitória como profissional. Praticamente estariam "debutando" mais uma vez. E por isso, na minha modesta opinião de torcedor, há que se ter uma atenção, senão todo investimento feito pra que ele fosse jogador do clube terá ido por água abaixo. E nessa história, perde dinheiro o torcedor que investiu, o clube, que cuidou até então e só o empresário ganha. E o garoto vai bater cabeça por aí porque seria como uma "obra inacabada";
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