Os números da partida retrata tudo o que vimos e mostra que Ramon preparou o time para reagir ao domínio do adversário com ênfase numa defesa sólida e proativa nos contra-ataques, mas a marcação sob pressão que se tornou uma constante dos times que jogam contra o Vasco durante os primeiros minutos da partida vem complicando a saída de bola e os contra-ataques rápidos necessários requer a existência de lançamentos em profundidade. Por incrível que pareça coube ao Fluminense, por sorte de 2 jogadores, experimentar o Fernando Miguel de longe, já que a solidez da zaga vascaína dificultava a troca de passe dentro nas proximidades da área e deu certo, fizeram dois gols de pura felicidade em chutes de média distância inclusive do Fred, cuja dificuldade em fazer gols vinha sendo uma constante. Gols aos 2 dois minutos, sem problema, desde que houvesse uma saída de bola com passes em profundidade, mas não houve, ou houve pouquíssimas vezes e aí vê-se os números: Fluminense só chutou 3 vezes ao gol e fez 2, Vásco 4 e fez 1, ou seja, nada que justificasse dizer que o Fluminense jogou mais. Na verdade o Vasco vem jogando menos, desde o jogo contra o São Paulo. Vem aí o Santos e mais uma vez, teremos problema de ataque. A tendência é o Tales será substituído por algum meia, na esquerda a mesma coisa ou então o Paredes que não disse pra que veio e o Picaxu continuará jogando, então não vejo margem para melhora do ataque, salvo se o Ramon surpreender. Nossos problemas são fáceis de resolver e tem substitutos a altura dos titulares só não para o Vinicius e por isso as improvisações tem que ser feitas com o máximo de cautela, vendo os prós e contras. Passa pela melhoria do time o fortalecimento do meio e do ataque e laterais com mexidas cirúrgicas. O mais provável era entrar com um time num 3 , 5 , 2 contra o Santos, com Miguel, Miranda , Castan e Ricardo Graça, Henrique, Juninho, Andrey, Bruno Gomes e Cayo Tenório; Benites e Cano, com as opções de Lucas Santos para o lugar de Miranda com recuo do Henrique para fazer o terceiro zagueiro, que passaria a fazer dupla com o Cano com o recuo do Benites para a meia esquerda, já que continuaria com um meia direita avançado ( Juninho). Para substituições eventuais, teria ainda no banco um Bruno César que vem entrando bem nas partidas além de outras opções não muito efetivas.
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