Na minha modesta opinião, volto a afirmar que o time precisa de conversas mais do que de treino nesse momento. Não se deve deixar de treinar, claro, mas não acho que se deva fazer experiências a cada jogo porque isso só confunde o atleta. A desatenção e as falhas individuais não significam que o sistema de jogo precise ser modificado. O que pede urgente modificação é a atitude dentro de campo no sentido de "ler" mais o jogo e, creio eu, isso pode ser ajustado com preleções e vídeos pontuando os erros. Mostrando a ação que deveria ser tomada e comparando com a que foi tomada.
Entendo que quem está na posição de treinador, chama a responsabilidade pra si e quer resolver achando que seu sistema de jogo não funcionou. Mas não acredito que seja por aí, porque já vimos o mesmo acontecer com Marcelo Cabo: experiências intermináveis no desespero, que só trazem confusão na assimilação do atleta.

*************

MT
Desde que estava na base venho repetindo que MT não é lateral. Lateral é uma função que exige um mínimo de velocidade por várias razões, entre elas, por trabalhar numa zona de desafogo do time e por ser a série B um campeonato basicamente de times "reativos" onde os contra-ataques usam as laterais do campo aprontando correria.
Meu modesto palpite é que esse menino já era pra estar sendo preparado, desde que subiu, para ser uma opção de meia, coisa que fazia na base. O meia lançador que quase não corre. Mas puxa um contra-ataque com bola enfiada em linha reta pro centroavante ou em diagonais para quem cai pelas laterais.
Mal comparando, MT deveria ser no Vasco como o Felipe Gedoz é no Remo. Com o diferencial que MT consegue raciocinar mais rápido que o Gedoz e tem melhor técnica.

Oremos...