Na minha modesta opinião, o time do Vasco sofre com dois pontos:
--- A transição da base para o profissional não é das melhores e o garoto chega em cima esperando virar profissional, mas todas as flores esperadas por eles viram espinhos porque não foram preparados pra isso corretamente. A transição ainda está no tempo do amadorismo e o garoto sofre as consequências quando sobe.

--- o segundo ponto é que, ultimamente, quero dizer nos últimos anos, o Vasco tem contratado jogadores rodados, mas não experientes. Os últimos experientes dentro de campo que o Vasco teve se não estou enganado, foram o Máxi Lopez atacante, o Rodrigo zagueiro e o Nenê meia. De lá pra cá, muitos rodados foram contratados, mas ninguém pra chamar o jogo pra si, pra segurar a bola quando precisa, pra reduzir o tempo de jogo, pra "dar uma ideia" ao árbitro quando ele estiver exagerando, pra segurar a onda dos mais novos e incentivar quando for preciso.

O Vasco é um "time sem alma". Sem referência.
Entra treinador, sai treinador, o resultado é idêntico. Tanto que têm jogos que o Vasco começa como o Vasco do Ramon, passa pelo Vasco do Sá Pinto, engrena como se fosse o Vasco do Lisca, mas termina o jogo como o Vasco do Marcelo Cabo. Perdido, inseguro, inconstante, triste e sem reação, como se fosse realmente um "time sem alma".

Resta ainda um turno inteiro para se redimir. Pelo menos é o que esperamos.

O que o Vasco precisa?
Meu palpite é que precisa de ex-jogadores do Vasco na base cuidando principalmente da transição junto com profissional da área, para resultados urgentes. E contratar jogadores experientes dentro de campo, pelo menos 2.
Hoje o Vasco, dizem, tem uns três líderes, mas que a gente não os vê assim dentro de campo.

Minha torcida é para que a "cabeça-de-***", como dizia o Pai Santana, já tenha sido desenterrada de trás das balizas de São Januário e nossa sorte mude da água pro vinho! Amém!