Dedé poderia ir mais longe, mas...ou ficou rico ou o olho cresceu. Só conseguiu ser ídolo no Vasco. Depois, tão novo, virou ex-jogador. Ninguém quis. E pensar que o carinha que não tinha nem dinheiro pra passagem pra vir treinar e que o Vasco acolheu e teve gente pra ensinar a marcar sem ir de primeira nas bolas como touro bravo, conseguiu virar jogador e jogou como nunca no Vasco.
O olho cresceu e ele foi embora. Pro Barcelona??? Não, pro Cruzeiro. Jogou, jogou e não fez o sucesso que fez na Colina. Foi um misto de esforço e forçação de barra até a contusão.
Os caras falam que "a bola pune". Qual nada, quem pune é a falta de inteligência do atleta.
Conheci um que nunca cresceu o olho e sempre jogou mais que todo mundo, esse nunca foi punido, porque era inteligente dentro do campo. No campo era, é e sempre será o Rei. Mas não foi Rei à toa. Foi um Rei sem soberba e sempre agradecido à bola, seu instrumento de trabalho.
Talvez para atletas como Dedé seja difícil entender isso, talvez não tenham sido preparados pra isso. E, num futebol solidário que tentam jogar hoje em dia, o maior desafio é vencer o ego, a soberba e usar a técnica e a objetividade.
Dedé, que Deus te oriente na nova empreitada. Que você tenha sucesso e seja tão bom quanto foi no Vasco, mas também que não seja tão sem humildade como o que o fez sair do Vasco.
Saudações Vascaínas!!!
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