As lições que ficam é que nossa torcida é, de fato, fora do normal, sem padrão de comparação.
Infelizmente, dentro de campo, as coisas não ocorreram como a torcida ***.
Vários são os fatores que pesaram e muitos querem colocar a culpa no treinador ou no Presidente. Eles têm suas parcelas de responsabilidade sim, mas tanto na desclassificação qto na chegada até a semifinal.
Ou acham que com o Alvaro Pacheco e com a 777 estaríamos na semifinal?
Estou chateado como todo torcedor vascaíno pelo mundo, mas não podemos ser injustos
A frustração por não ter, ao menos, ido aos pênaltis é imensa. Jogando em casa, torcida lotando o estádio, fez uma festa bonita etc...
O culto ao imediatismo chega a ser contagioso.
Talvez, se usássemos mais a realidade, o pé no chão, a compreensão, não tivéssemos como ficar tão decepcionados.
É certo dizer que não está bom? Sim. Concordo que sim. Principalmente pra nós que já passamos de 60 só de São Januário e que não vimos essa realidade na maioria das vezes.
Mas, o que faremos pra ficar bom?
Na minha modesta opinião, primeiro afastar do clube os que não são Vascaínos. O Vasco "adoeceu" com eles, foi pra UTI e quase sucumbiu com uma dívida de quase 1 bilhão. Pra completar, uma gang de espertalhões da terra do Mickey assumiu o futebol, num primeiro momento nos tirou temporariamente do sufoco, mas o objetivo deles nada tinha a ver com o Vasco e novamente balançamos e não caímos porque bem ou mal, as dívidas já vinham sendo administradas.
Agora, o Pedro Paulo, nosso Pedrinho presidente, tem como desafio dar continuidade à essa recuperação, mantendo o "trem andando", mas procurando urgente o combustível pra não deixar que ele pare.
Tá, mas e o futebol na prática?
Precisamos de banco, perdemos vários atletas importantes, muito porque a SAF não quis ouvir os torcedores na época (ano passado) quando alertamos para o tamanho do brasileiro e a necessidade de peças de reposição. Meninos não foram preparados. E isso é uma tecla que vou bater sempre. Quando a gente olha pra outro clube e vê os garotos entrando e jogando e ganhando confiança, enquanto os nossos treinam, treinam, treinam e entram de 10 em 10 jogos.
Alguns titulares também parece que não devem ficar, então, que as contratações sejam de gente que não seja do "time do convento", mas de gente que saiba ser termômetro na hora certa. Que não se apavore e nem relaxe quando o time estiver vencendo e saiba matar o jogo ou segurar dentro do que for possível fazer.
Gostaria de dizer muito mais. Mas já falei muito.
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