"A cada dia que passa, temos mais sintonia com o Fernando Diniz "
Essa é a palavra-chave!
Minha modesta opinião:
Um time, nos dias de hoje, só roda em "sintonia com o treinador". Por quê?
Porque o futebol virou um jogo muito mais tático do que técnico. Por mais que apareçam bons jogadores, não se resolve mais os jogos sozinho. A figura do craque ainda sobrevive, mas está muito mais ligada ao que ele oferece ao grupo, ao que ele facilita e entrega ao time do que à sua própria genialidade. Por isso, hoje em dia as assistências são destaques assim como os gols, coisa que no passado não se tinha essa preocupação de contar e de valorizar o atleta pelo número de assistências. A individualidade dos craques era destacada porque às vezes "resolviam" um jogo sozinhos com suas genialidades. Hoje, a "sintonia com o treinador" é o que melhor se pode esperar de um grupo. Por isso, brigamos tanto para diminuir as trocas de treinadores durante uma temporada. Senão nunca se consegue conservar essa "sintonia". O ideal é que um treinador leve o grupo durante uma temporada inteira e, ao final sim, seja avaliado e prossiga para a próxima, ou saia. Mas não antes de concluir uma temporada pelo menos.
Pelo menos, é assim que eu vejo o futebol de hoje. Desde os tempos do "WM", passando pelo 4-2-4, depois o 4-3-3 e suas variações. Notem que até elas já se multiplicaram por conta do jogo tático.
Não cabe aqui dizer se é bom ou ruim.
Para o Vasco hoje, nesse momento, o que disse Vegetti sobre "sintonia" é o que, modestamente considero mais importante e quase vital para uma reabilitação.