Minha modesta opinião:
- o que precisamos é, primeiro romper essa barreira de ter mais de um técnico por temporada e o trabalho do Diniz tem que ser valorizado sim. Isso não significa que ele não deva ser cobrado. Claro que deve ser! Todos que estão envolvidos dentro e fora de campo erram como todo mundo.
Porém, eu tenho insistido neste tema porque começar uma nova temporada com um treinador que já conhece o time é menos um problema.
Quantas vezes nos últimos 10 anos, por exemplo, o Vasco pôde começar uma temporada com um treinador que já conhecia todo elenco ?
E o que aconteceu? O cara às vezes não dura nem o Carioca. Aí se corre atrás de português, argentino, uruguaio e não se chega a lugar nenhum.
A palavra é "entrosamento"! Ela é preciosa no futebol, mas pouco se leva a sério! Ela não vale só pra dentro de campo, mas pra toda comissão técnica, área de saúde e chega até a direção do clube. O futebol "tecnológico" que se joga hoje exige um entrosamento do elenco todo e não de 11 ou 16 que entram em campo. E, mais de um treinador por temporada é uma opção quase impossível de se ter um bom resultado. São meses gastos só pra conhecer o elenco. Até colocar sua filosofia de jogo e entrosar todo mundo o cara já foi demitido.
Quem trabalha ou trabalhou em empresa de médio ou grande porte sabe como o entrosamento tem que vir lá do cara que fala diretamente com os funcionários. Se trocam o cara, o outro vai levar um tempão pra angariar a confiança de todos e o entrosamento que ele deseja fica comprometido. Pouco tempo esse supervisor ou gerente vai durar.

E a outra coisa é parar de se mimar jogador, como disse Fabinho FJV na manifestação! Jogador é naturalmente reconhecido e homenageado se ele fizer jus ao bolo de dinheiro que ele ganha. JOGAR NO VASCO DEVE SER UMA HONRA E NÃO SOMENTE ENTRAR EM CAMPO! São mais de 25 milhões espalhados pelo planeta esperando sempre um resultado positivo. Uma visibilidade muito louca, muito apaixonada pra fazerem pouco caso dela.