Apesar das ressalvas, acho que com um contrato de produtividade seria uma aposta interessante.
É um jogador de qualidade inquestionável, sua única questão são as condições físicas, o que um contrato de produtividade resguardaria os interesses do clube.
Se conseguir entrar em campo é titular inquestionável nessa equipe.

Dedé iniciou seu declínio quando saiu do Vasco.
Em matéria de desarmes, vi jogar grandes jogadores, entre eles, Dedé e Guiñazú. Mas as contusões frequentes são o preço de um bom trabalho realizado. A precisão nos desarmes não é pra qualquer um. Há que se ter um tempo de bola apurado e um reflexo em dia. Nisso, o tempo é cruel e encurta a vida profissional do cara que joga nessa função. Talvez, por isso, tenhamos poucos hoje em dia e os treinadores tentam tapar o sol com a peneira dizendo que "há que se ter volantes com técnica e boa saída de bola", esquecem que a primeira função do volante é desarmar, senão, todo esse medo dos treinadores de tomar gol, vai por água abaixo. E desarme nem sempre é técnica, como todo mundo deve saber. O cara técnico dificilmente sabe fazer uma falta de jogo normal, porque ele não sabe fazer faltas.
Só pra citar um exemplo, o Léo Matos, que é um jogador técnico toma cartão em demasia porque não sabe fazer falta. Aquela falta comum, que a gente chama de "trabalho sujo', mas é bem feita. O Andrey idem.
Então, devo dizer ao Dedé, o mesmo que disse ao Éder Luis: se quiser continuar jogando, procura uma outra posição. Nessa você será cobrado como se tivesse 22 anos de idade. Em outra, a coisa muda de figura.

Saudações Vascaínas!!!

Se fizer um contrato de produtividade, ele sai devendo.