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O Vasco morreu a cada vez que foi rebaixado, renasceu a cada vez que resistiu.

Nenhuma bala de prata que já nos desferiram nos destruiu.

Após tentarem a descriminação de nossos negros; o repúdio de nossas raízes portuguesas; a marginalização de não termos estádio; o despeito de nossa origem popular, a negação de nossa história vitoriosa; o estrangulamento financeiro.

Não, nada, nenhuma das armas ou munições nos feriram de morte, ao menos não uma morte definitiva, derradeira.

Fênix, Wolverine, quem explica? SuperVasco, SuperVascaínos, Titãs...

Inexplicável, já dobrei joelhos para chorar, para agradecer, mas sempre na certeza de não te abandonar, de não te esquecer, de saber que o futebol seria inócuo, árido, pobre, frígido, impotente, incrédulo, estéril, se você Club de Regatas Vasco da Gama, não existisse, não resistisse e sempre reexistisse.

A série mais importante, o campeonato principal será sempre onde o Vasco estiver, porque é ali que o negro livre estará, onde o branco se mistura, onde o roubado é repelido, onde a torcida é espontânea, onde não há virada de mesa, papeletas amarelas ou mídia obscura.

Ainda não atingimos o nosso melhor, ainda somos poucos associados e muitos desconfiados.

Quando a torcida do Vasco se levanta não sabe o quão longe pode chegar.

E é por acreditar nisso que essa cruzada que se inicia com o Brasileirão série B, será a oportunidade de cada vascaíno, de norte a sul deste país, possa vir ao time e dizer: conte comigo!!!

Que o Clube conheça e entenda de vez o quão grande é.

A história de nosso time é feita de desafios impensáveis, de corações insondáveis e de certezas ilógicas.

Vamos vascaínos aos estádios! Vamos ao encontro de Nenê, Andrezinho, o paredão Martin, Zinho, Jorginho.

Vamos catequizar aos que ainda não sabem que: Aqui é Vasco!!!!!


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