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Possível, mas não quer dizer que se concretize. A volta de Dedé ao Vasco ganhou força nas últimas horas após informações de que o atleta não gostou do novo teto salarial do Cruzeiro, rebaixado à Série B, fixado em R$ 150 mil. Além disso outras atitudes da diretoria cruzeirense também não teriam agradado ao jogador, que não tem mais tanto apreço da mesma por incidentes ocorridos na atual temporada, como uma presença e dança em uma casa de shows, quando estaria machucado.
É difícil, mas o Vasco possui dois trunfos que podem tornar realidade o retorno do zagueiro, revelado pelo próprio clube, e onde o mesmo conquistou a inédita Copa do Brasil de 2011 pelos cariocas. Um deles se trata de Abel Braga, o técnico comandou Dedé neste mesmo Cruzeiro, ainda na tentativa de evitar a queda do clube mineiro no Brasileirão, mas sem sucesso. A relação entre os dois profissionais é boa, e pode ser uma carta na manga para o Vasco.
Outro ponto se trata da faixa salarial desejada pelo zagueiro, apesar do teto vascaíno não ser muito acima de 150 mil, o clube pode fazer algum esforço amais, bem como ter ajuda de parceiros, para poder contar com o antigo 'Mito', chamado pela torcida. A dispensa de alguns atletas que não sejam de interesse para a temporada também pode aliviar o caixa vascaíno, mas a situação financeira do clube, como os atrasos nos apagamentos de salários podem ser um entrave na negociação.
No entanto ainda não há sequer propostas concretas, clubes como Vasco aguardam pela virada do ano para saber as reais pretensões do Cruzeiro com relação aos seus atletas, que ainda possuem contrato (o caso de Dedé), mas que por conta de seu salário possam se tornar insustentáveis no plantel mineiro. Vale lembrar também que alguns jogadores possuem meses de salários atrasados, e podem optar pela rescisão de contrato para conseguirem a liberação do clube.