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Mais uma vez, o torcedor vascaíno se encantou com uma atuação da jovem promessa. Considerado uma das principais, senão a principal peça do atual elenco cruzmaltino, Talles Ma(gico)gno provou na tarde deste domingo o seu valor, o jovem teve boa partipação durante o jogo de modo geral, mas foi no segundo tempo que deslanchou, colocou a bola no chão e desfilou seu talento, inclusive em duas lindas jogadas: uma com um domínio plástico impressionante, e a segunda, bem, já iremos falar dela.
Em um jogo complicado, truncado, pegado, contra o Fortaleza, em um confronto direto na briga contra o rebaixamento, o talento se sobressaiu desde sua movimentação explorando e abrindo espaços, até em suas jogadas individuais, com o mesmo intuito, e sempre buscando o gol, o garoto deu uma bela trabalheira para seus marcadores, e para o técnico Rogério Ceni.
Talles fez de tudo, chutou, cabeceou, driblou, foi derrubado, mas se recusou a cair e continuou vários lances, mesmo quando os adversários abdicavam de jogar para apenas pará-lo, sendo como for, fazendo com que a torcida vascaína o admirasse ainda mais pela entrega. E já no final do confronto contra o Leão, a arte. Talles usou o que sabe de melhor, e o que Vanderlei Luxemburgo tem tanto cobrado, não só dele, mas do futebol brasileiro como um todo: o improviso.
Foi em uma jogada de improviso que marcou o jogo, e se definiu praticamente a vitória sobre a equipe do nordeste, após um belo drible aplicado em um jogador já amarelado da equipe rival, a famosa lambreta, ou carretilha, que após fazer a falta no jovem, acabou sendo expulso.
Essa foi a jogada de Talles Magno. A jogada que definiu o confronto, e mais do que isso, encantou os olhares dos mais de 12 mil vascaínos presentes em São Januário, que ao final da partida, evidenciaram, o carinho, e a lua-de-mel vivida entre jogador e torcida.
Mas não apenas isso, Talles mostra muito mais do que belos dribles ou o improviso do brasileiro, o moleque mostra humildade a personalidade impressionantes para alguém de sua idade, inclusive ao mencionar que o drible não foi para humilhar o adversário de forma alguma, mas sim um recurso do momento, da juventude.
Agora o jovem se apresenta à Seleção Sub-17, para a disputa do mundial da categoria, aqui mesmo no Brasil. Vai desfilar seu talento, seu improviso, a arte brasileira de jogar futebol. E enquanto isso o Vasco, e Luxemburgo pensam em opções para a sua ausência.