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Eu sempre optei por falar da política do Vasco, por duas razões: uma que com 71 anos de idade (e muitos dirão: “nossa, como demorou...”) não tenho dúvida de que a infiltração política na instituição (sempre) arrastou o clube para a sarjeta e a outra razão é que a intriga, a fofoca, a falta de respeito sempre foram as armas que os trapaceiros usam para chegar ao topo. Qualquer um que tentava fazer um trabalho honesto, caia numa arapuca repleta de cobras venenosas especializadas em destruir reputações. A eles não interessa consertar nada. A regra sempre foi: quanto pior melhor... E assim, o cheiro ruim, a catinga da política do Vasco sempre veio dos fétidos acordos e decisões que por muitos anos nortearam os destinos da entidade.
E estamos nós, mais uma vez, na segunda divisão, escorregando na bosta fedorenta produzida há décadas por dirigentes despreparados, mal intencionados, arrogantes e politicamente corruptos. Ninguém foi capaz, ou teve coragem, de meter a mão na massa para colher uma amostra e efetuar uma análise que apontasse a origem da decadência de uma instituição que, outrora, inspirou respeito e admiração a todos. Exposto o câncer, talvez fosse possível eliminá-lo e imunizar o clube para iniciar sua recuperação e evitar a atual deterioração.
Para aqueles com dificuldade de entender o que estou falando, vou ser mais claro: o Vasco teve uma origem, não nasceu do acaso. E quem não concorda com os princípios que nortearam sua criação, deve tomar outro rumo. A seguir vou falar sobre um tema que pode parecer para aqueles que se submeteram a doutrinação da esquerda (mesmo que não saibam o que é isso) radical mas é extremamente natural e inerente à sociedade ocidental na qual estamos inseridos (deixando claro que respeitamos todas crenças).
Torcer para o Vasco é para quem tem fé e acredita em fundamentos que devem ser conservados.
1. O Vasco é um clube brasileiro, de origem e inspiração portuguesa.
2. Vasco da Gama navegava sob a Cruz da Ordem de Cristo, usada nas caravelas no tempo dos descobrimentos.
3. Cristo, inspirou a criação de uma religião, baseada na fé e respeito a um único Deus.
Nosso clube, portanto, foi criado obedecendo princípios cristãos e, pela lógica elementar, não devia se submeter a políticos que contrariam esses princípios.
Atualmente, o clube está dominado por políticos vinculados a partidos de esquerda, cuja ideologia e princípios programáticos não admitem o cristianismo.
A esquerda tupiniquim finge que aceita ou tolera algum tipo de fé religiosa, mas não admite que uma religião oriente as ações dos seguidores. O verdadeiro progresso está em respeitar e valorizar o real e bom conservadorismo, que aceita conviver com as adversidades, sem abrir mão de seus princípios.
Quem ainda não entendeu, vou ser direto: o Vasco é um clube de origem cristã e não pode se desviar da origem e princípios que nortearam sua criação. Vasco sem o símbolo cristão, seja ele a Cruz de Cristo, Cruz Pátea ou Cruz de Malta, qualquer que se queira adotar como primeira (ou as três) não é o Vasco dos seus fundadores. Ponto final. Quem ainda não percebeu isso, deveria refletir profundamente sobre o que falei e se, mesmo assim não concordar, deveria mudar de time e, quem sabe, torcer para o nosso maior rival.
Infelizmente desviamo-nos tanto do caminho que não percebemos que a escolha errada é a responsável pelas derrotas em campo e quanto mais deixamos a cruz para trás, mais nos perdemos e nos distanciamos do caminho correto. Deixamos tão para trás esse caminho que não nos lembramos mais de quando tomamos a decisão errada só para satisfazer os desejos pessoais e vaidade de uma casta dirigente, cujo maior representante foi um ex dirigente já falecido, que alardeava seu amor ao clube, mas jamais abriu mão dos seus projetos pessoais de poder. Tudo um teatro!
Vivemos completa inversão de valores, que adulterou o verdadeiro sentido do que é certo ou errado. Não somos unidos o suficiente para sermos fortes porque o grupo do quanto pior melhor continua manipulando os torcedores. Sabem que desunidos somos fracos, e fracos somos derrotados, por mais que amemos o clube.
Uma torcida gigantesca como a do Vasco vai, aos poucos, se fragmentando, à medida em que seus valores tradicionais originários são deturpados, manipulados, distanciados dos valores dos nossos fundadores. Os Estados Unidos ainda são uma grande nação porque seu povo ainda acredita nos valores dos seus fundadores. A torcida do Vasco não pode esquecer dos valores daqueles que criaram o CRVG.
Saudações Vascainas!