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Entenda por que é importante saber o motivo pelo qual o Vasco nunca consegue se levantar e saiba que só há um caminho para a felicidade e ela passa pelo sofrimento que forja a alma. Não há glória sem cruz. A democracia grega era praticada nas ruas, nas praças, onde reuniões públicas, com participação popular, se discutiam assuntos relativos à vida política, banal e comum de todos os cidadãos.

Hoje, a prática da democracia mudou de lugar, porque é arriscado se efetuar reuniões públicas porque as pessoas têm medo da repressão estatal. Por isso a democracia mudou de praça, e adotou as redes sociais como bastião da liberdade de expressão, onde as pessoas possuem o direito de defender sua convicção através da opinião livre, independentemente de tendência política.

Excessos podem ser combatidos pelas leis já existentes, não necessitando de complementação, mas, simplesmente, de sua utilização, com aplicação das penalidades já definidas. Mas, infelizmente, ao invés disso as democráticas redes sociais, que vieram substituir as praças gregas, estão sendo agredidas por mecanismos de cerceamento da liberdade de expressão promovidos por quem deveria defendê-la. Essa história, já conhecemos.

A utilização de dispositivos coercitivos, normalmente seletivos e aplicados de forma parcial, são próprios de regimes tirânicos. E o próximo passo, óbvio, é a oficialização do controle das redes sociais, decisão sempre adotada em países que não aceitam oposição de ideias, vindas de quem não está no poder. E como se controlam as redes sociais? Simples, basta criminalizar as opiniões na Internet e condenar os autores. E quem vai julgá-los? Ora, com certeza serão magistrados que, se sentindo agredidos pelas palavras ou convencidos por aliados, decretarão o veredito já previamente programado. E, claro, contra ele não haverá recurso.

Quem acha que não chegamos a uma ditadura plena, concordo, ainda falta um pouco, mas o aprimoramento está próximo. É só perceber a quem estamos nos aliando. E não são democracias que nos influenciam. Apesar de que vários “amigos” colocam, indecorosamente, a palavra democracia em suas denominações. Mas isso faz parte do processo de doutrinação ideológica que somos obrigados a consumir, mesmo que discordemos.

É a cartilha de uma educação implantada no cérebro de um povo ignorante que não consegue encontrar a diferença entre o que se diz e o que realmente é. E como já somos um país comunista, mesmo que muitos não saibam, onde irão parar os princípios cristãos do nosso Vasco? Numa instituição fundamentalmente cristã não pode haver integrantes filiados a um partido de esquerda, posto que comunistas, por essência, não aceitam a existência da fé e da religião.

Se o cristão consegue conviver com outras crenças e ideologias, inclusive com o comunismo e que esse a despreza, considerando sua religião uma forma de alienação, é uma incoerência que haja comunistas no Vasco. A cruz, um dos vários símbolos religiosos cristãos inegociáveis, não poderia ser utilizada por comunistas para se promover politicamente, assim como não deveriam integrar os órgãos estatutários do clube.

Outra incoerência é quando se fala em negociar com árabes a venda da SAF do Vasco. Só se forem árabes que professam a fé cristã. Pois caso contrário para que lado nos viraremos quando formos agradecer nossas vitórias? Para a capela de Nossa Senhora das Vitórias de São Januário ou para Meca? A cruz que ostentamos no peito e adoramos, reverenciando Jesus, é símbolo obrigatório adotado pelo cristianismo. Mesmo, como no caso de Jesus, se tenha utilizado a cruz para consumar condenações injustas, para os cristãos a cruz passou a ter um significado único, representando a fidelidade ao Senhor e a seus ensinamentos. A crucificação, mesmo sendo um método desumano de punição, para o cristão significa a passagem de uma vida terrena para uma nova vida no reino de Deus, onde a alma ocupará espaço ao lado do Senhor.

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