Torcedor X Boleiro

Nasci sendo Vasco. Por mais tenebroso que for o momento do Vasco, uma coisa nunca passou pela minha cabeça, o de renunciar a cruz de malta que carrego do lado esquerdo do meu peito. Quando analiso a situação como boleiro e acompanhante desse emocionante esporte, que é o futebol, penso que não temos mais chances, que a nau Vasco da Gama, de tantas glória memoráveis, está perdida em um oceano de lágrimas, em busca do objetivo de voltar a ser Vasco, porém esse sentimento é confrontado com o sentimento de torcedor, penso em glórias do passado e em conquistas antes inimagináveis, como a inesquecível vitória em 2000, em pleno Palestra Itália, quem diria que o Vasco poderia ganhar ao final do primeiro tempo? Ou mesmo no início do século XX, construir um estádio na zona norte? Impossível. Em defesa das minorias fizemos maravilhas, é por esse motivo que após cada derrota eu esbravejo, mas logo após volto a torcer com todo o amor de boleiro. Por isso amanhã não será diferente, serei Vasco mesmo na maior das adversidades, como diz aquela famosa frase: "Quando muitos te amarem, eu estarei entre eles, quando apenas dois te amarem, eu serei um deles, mas quando apenas um te amar, eu serei essa pessoa". Assim termino meu primeiro texto supervascaíno. Saudações Vascaínas!!