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Sim!..., a possibilidade existe. Afinal o Vasco pode sair dessa. Continua difícil, mas não é impossível. A gente sente uma brisa suave de esperança, enquanto a insegurança nos poe em xeque, vendo em campo um conjunto desordenado. É um sobressalto atrás do outro, vendo lances de bolas perdidas, mal rebatidas e poucas finalizações desperdiçadas. No Vasco são poucas as disputas de bolas ganhas. Como é fácil um jogador adversário sair vitorioso em lances envolvendo dois, três, ou até quatro jogadores nossos. Rebatemos mal. Damos oportunidades demais ao adversário. Apesar da sorte flertar conosco, vivemos um dilema: de um lado o coração pede para o Vasco permanecer na série A; de outro a razão pergunta se o preço a pagar será a continuidade do Eurico, festejando sua arrogância, comemorando suas fanfarrices com seus sinecuras e louvaminheiros mais um título às avessas. Mais uma vez, endeusado, será avalizado seu improviso administrativo e continuar seu projeto de destruição do Vasco? Como será o Vasco depois? Seguira sem dinheiro, cada vez mais endividado, sem projetos, sem base, formado por esses planteis inchados, com jogadores medíocres e administrado como propriedade privada dos Mirandas? Viveremos um novo ano, de terror, correndo atrás de migalhas de patrocinadores, pedindo emprestado e rolando dívidas trabalhistas? Entraremos mais um ano disputando a rabeira do campeonato e, como desesperados, correndo de novo atrás do trem para se agarrar na escada do ultimo vagão? Confesso que será triste para mim e outros vascaínos ver essa mesmice, sem nada de novo - e o que é pior, sem um horizonte glorioso. Ainda me faz merejar os olhos de lágrimas, quando relembro um encontro que tive com um casal de amigos vascaínos. Aqui vai o diálogo: - E ai, como vai o nosso pequenino torcedor? - Triste. Você precisava ver. Bonitinho..., uma gracinha! Sentadinho no sofá, com a camisa e calção do Vasco, pediu que eu fizesse pipocas para ele, que o jogo do Vasco iria começar. Terminado o jogo, o Vasco perdeu. Ele então disse: mamãe, o Vasco só perde. E ai...? Que faremos? A gente suporta, porque não dá para mudar mais. Mas aos novos? O que diremos para convencê-los? Pensem nisso.

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