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Um famoso jornalista esportivo escreveu recentemente que o futebol do Rio de Janeiro sobrevive graças ao nosso arquirrival. É redundante mencionar o clube que reflete a pretensa ideia do pensamento único e a espanholização do esporte mais popular do país. Esta tese corresponde em parte à verdade, porque sabemos que ela não é única e depende do interessado e das premissas para torná-la absoluta. É fato que ele age como uma grande rede engolindo o pequeno comércio em volta. Por culpa de quem? Em parte pelas incompetência e divergências políticas de Vasco, Bota e Flu, mas também há culpa de uma senhora platinada e de uma outra senhora instituição com vário presidentes envolvidos em maracutaias milionárias e internacionais.  

 As cotas de TV não são equânimes. Os técnicos vão alegar o ibope para justificar esta distribuição desigual, mas como competir com um time que ganha o dobro do que vc recebe para montar um time? Na Inglaterra, todos os times da premier league recebem a mesma cota. Não à toa, já tivemos um Leicester campeão.

As federações também empobrecem os clubes para manter uma curriola no poder. O Carioca é vexame com uma série de jogos desnecessários, sem competitividade. O urubu, que se acha condor das Américas e faz voos de galinha, reflete o capitalismo irresponsável, que prega livre concorrência, mas sem lealdade e condições iguais para a disputa.

Mas não desanimem, o Vasco é o time do povo, suburbano como as pipas no céu azul e os trilhos do trem. É um clube que, por origem, abriga a todos sob sua bandeira, portanto rompe fronteiras e alcança os corações de norte a sul do país e sem esquecer as raízes fincadas no caldeirão de São Januários. Não somos o populismo e a demagogia de um time que está rico à base de especulação e economia sobre a dor de famílias que perderam os filhos.

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