O que não tem remédio, remediado está

John Clay, Yago, Bernardo, Lucas, Christiano, Gilberto, Jordi, Charles, Serginho, Rafael Silva, Luan, Madson, Thalles, e possa ser que tenha mais algum que me falha à memória no momento. Esses são jogadores do Vasco na faixa de menos de 30 anos que já atuaram no atual Campeonato Brasileiro. E alguns continuam.

Pois bem, decorridas 27 rodadas para o cruzmaltino, apenas a partir da 24º conseguimos engatar uma sequência de bons resultados. Até ai, só resultados pífios, os piores de toda História, nessa, e em qualquer outra competição que o Vasco tenha participado.

Consequência de não planejamento, deixar tudo para última hora. E mais: de um campeonato enganoso como o Carioca; que ganhamos, mas de times medíocres, compatíveis ao nosso na época. Com efeito: Flu, Fla, Bota e Vasco, poderiam disputar o Paraense sem nenhum demérito. Para os paraenses, evidente.

Nesse particular o Flamengo andou se reforçando com jogadores de peso, e pode engrenar como já demonstrou. O Vasco, vendo a vaca indo para a Sibéria, correu atrás - de jogadores veteranos. Todos velhinhos, no último canto do cisne. Alguns interessantes, e que ainda dão um caldo, como Andrezinho, Nenê, Jorge Henrique, Júlio César - e pasmem – Leandrão. Aliado a outros que também ainda dão – de piaba. Davagol, Herrera, Diguinho, Riascos. Chega!

O que nos resta agora, faltando aí 11 rodadas, é nos agarrarmos ao último caldo, pois se formos nos fiar no tutano – os jovens – aí, é como disse Zé Minêro ao seu “cumpadi” picado por cascavel: - onde ela picou prá mim chupar o veneno para ti “sarvá?” - Aqui na região “baixa.” – Ah! Aí não tem “sarvação,” não!

Sim. Digo isso porque li e ouvi comentários por aí depois do jogo contra o São Paulo, de que com mais de três velhinhos no time, o mesmo não anda. Concordo. Desde que os novinhos tenham condições técnicas, se não compatíveis, ao menos um pouquinho melhor do que os que tínhamos no Carioca, e até certo ponto no Brasileiro. Aquele time não teria tomado de 3, mas 6. Tão pensando que Ganso, Pato, Luis Fabiano, e aquela garotada boa de bola fazendo dois um, têm dó de pobre?

Então, negócio é ir com esses até o final. E torcer para que continuem no mesmo nível dos últimos quatro jogos do Brasileiro. Não tem outro remédio. Eu resolvi acreditar - nos velhinhos.