HOME > albertomeunomedeusuario
Os cofres de São Januário há muito tempo estão vazios. No lugar de dinheiro . as teias de aranha.Há uma cultura no Vasco do desprezo ao dinheiro.Preconceito contra o capital.O finado Eurico Miranda, expulsava à pontapés, os patrocinadores que desejavam colocar na camisa do Vasco a sua marca.Para ele desmistificava o uniforme do clube. O Vasco foi uma presa da influência parda do Eurico Miranda, mais de uma década..Tratava-o como uma amante.Fez do clube sua unha e carne.Tinha ciúme daqueles que se aproximavam de sua paixão.Assim sendo, espantou-se o dinheiro. Talvez, corroborava o ditado: "Com o dinheiro se compra até amor verdadeiro". O Roberto Dinamite, durante dois mandatos, roubou-lhe a sua adoração.De volta ao seu amor, o Eurico demonizou o Roberto Dinamite, proibindo-o de frequentar as dependências do clube.Um amor de posse, doentio.O Vasco viveu numa bolha.Transformou-se numa ilha..Hoje o presidente do Vasco de pires na mão, peregrina em busca do dinheiro. Dão-lhe as costas. O Vasco perdeu muitos bondes do progresso.Um exemplo do preconceito contra o dinheiro, foi um movimento de dentro do clube de satanizar a oferta de patrocínio da Havan, por questão de ideologia política. Um absurdo sem tamanho.São cinzas do finado Eurico que ainda estão no ar de São Januário.Nada acontece por acaso. O Vasco paga caro seus descaminhos.Vivemos num mundo do capital.É a realidade.Quem estiver contra dará murros na faca.Preocupa-me a dificuldade do clube em sanear as finanças, destroçadas.Há todo tipo de obrigaçôes com credores batendo na porta do clube cobrando-as O ano de 2020, começou de mal gosto.Os campeonatos se aproximam e o Vasco sem saber como quitar salários em atraso. O gigante além de deitado está amarrado a velhos preconceitos. "O diabo é sábio não porque é diabo, e sim porque é velho". O Vasco perdeu o cheirinho do dinheiro.