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O nosso Vasco há algum tempo carece de apoio transcendental. Até agora, não apareceu um substituto do pai Santana.Aos que não conhecem, pai Santana foi massagista, psicólogo do cotidiano, vidente, intermediário das forças do além.Os seus "trabalhos" nos campos dos adversários ficaram famosos, bem como acender velas no vestiário do Vasco antes dos jogos. Esses gestos tiveram participação ativa nas conquistas de  vitórias e títulos. Não beijava a camisa do clube, beijo farjuta comumente celebrado pelos atletas de hoje, como sinal de amor ao clube.O pai Santana estendia a bandeira do Vasco, se ajoelhava e a beijava, com ternura e fidelidade.Foram cinquenta anos dedicados ao Vasco, desde final da década de 1960.Um dos maiores símbolos do Vasco da Gama.Faleceu ni dia 1º de novembro de dois mil e onze. Por suas mão santas passaram os maiores craques do clube.Um profissional de primeira qualidade.Estava sempre pronto no trabalho de recuperação dos jogadores, mesmo em suas residências. Servir, servir, servir.. Hoje, não sentimos vibração dos atletas em busca de vitórias e títulos, salvo alguns lampejos.A força espiritual do pai Santana irradiava energia nos atletas antes das partidas. No muro da colina há uma singela homenagem ao pai Santana, em contraste com uma estátua do Romário. Aquela estátua não há menor vestígio de amor ao clube. Um "cala boca" do Sr Eurico Miranda junto com Romário, para aliviar a pressão de uma dívida entre o clube e o atleta. Mau negócio orquestrado pelo sr Eurico, presidente na ocasião da celebração do contrato.Uma dívida que vem sendo paga, há muitos anos.Por sua vez o Romário despreza aquele monumento, Nunca demonstrou o menor sentimento de apreço.O Vasco precisava ganhar de tres a zero, com o Bahia para decidir nos penaltis.fez dois a zero. Precisava ganhar de dois a zero da LDU do Equador, ganhou de um a zero. Com o time atual só com mandingas do pai Santana. Infelizmente, a figura dele não está mais em São Januário. A falta da energia sobrenatural dele é sentida nos gestores, nestes últimos quine anos.  Foram administrações catastróficas. Dá-nos entender que  o espírito dele não conjuga o mesmo verbo  com os gestores para ajudar a soerguer o Vasco da Gama. Aos vascaínos daqueles tempos, só restam saudades. Um saudosismo que ajuda a compensar o retrato mal tratado do Vasco de hoje.

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