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Muitos de nós quando identificamos alguém numa situação de extrema dificuldade, de quem não se vê solução e, de repente vemos essa pessoa miraculosamente superar essa situação e dar a volta por cima, citamos a antiga ave mitológica e dizemos que, como a Fênix, renasceu das cinzas.
Devido uma série de problemas administrativos o Vasco vinha e vem sofrendo numa situação que não condiz com sua grandeza e sua história. Vimos num mesmo ano um título que quebrou o Jejum de mais de uma década, com um time considerado modesto. Depois vimos esse mesmo time se perder face a um Campeonato Brasileiro num nível de competitividade forte para as atuais forças de nosso atual conjunto, em tese.

Após um suplício que o torcedor vascaíno não sabia quando iria parar, considerando a ferida ainda não cicatrizada por dois rebaixamentos (2008 e 2013), o torcedor se via numa prévia de inferno emocional por causa do clube de seu coração, sem poder fazer nada além de torcer e até apelas para forças sobrenaturais.

O Clube teve que correr riscos e tentar trazer jogadores que suprissem certas carências do elenco e consequentemente mudasse o panorama vivido em São Januário até então. Alguns jogadores um tanto desacreditados por parte da imprensa e questionados por muitos torcedores, mas para surpresas de alguns críticos, o time foi ganhando forma e nova personalidade coletiva, tática e a técnica voltou a fluir, trazendo resultados importantíssimos que fizeram o torcedor ter grandes esperanças e voltar a acreditar e apoiar a equipe.

O técnico Jorginho trouxe um discurso mais brando, porém mais positivo à equipe, mesmo com a doída goleada contra o Inter no Beira Rio (Pior da História, 6x0) apesar da derrota contra o Atlético-MG no Maracanã, o treinador admitiu as dificuldades, mas sem deixar claro aos jogadores a necessidade de acreditar. Diferente do discurso de seu antecessor que dizia: “Se você fizer o gol eu te aplaudo, se errar eu te dou uma m...”

Para que eu não seja injusto ou antiético basta ver o reflexo em campo e como a equipe tem respondido ao trabalho atual. Mesmo perdendo pro Galo mineiro, jogamos de igual pra igual, vendemos caro aquela derrota. Em seguida vencemos a Ponte em seus Domínios (Missão Difícil pra Muitas Equipes), Vencemos o tal Furacão paranaense em casa por 2x0 podendo ter feito mais, Fizemos frente ao Cruzeiro no Mineirão, se não fosse a arbitragem, poderíamos até ter vencido porque Jogamos e fomos dignos da vitória, principalmente no segundo tempo do jogo. Outra vez em nossos domínios vencemos o Sport, perdendo muitos gols.
Isso nos remete a ter um pensamento: O Vasco é a Fênix desse campeonato, e não estamos falando em Mitologia, é trabalho, motivação, dedicação. Estamos longe do brilhantismo, mas o time tem demonstrado ser guerreiro. Que toda torcida entre junto nessa guerra com o time, apoiando e lotando os estádios para empurrar o time. Já começamos o embalo, agora é lutar pra manter, acreditar sempre, porque AQUI É VASCO!

Alessandro San

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