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Existiram algumas razões importantes para a subida de produção do Vasco nas últimas partidas. E para este que vos fala, as principais delas passam por algumas peças importantes da nossa engrenagem que deixaram de nos atrapalhar dentro e fora de campo.
Em primeiro lugar, apesar de todo mérito, liderança, dedicação e comprometimento do Guiñazu, era visível que a presença dele em campo contribuía sensivelmente para a desorganização do time. Mesmo com toda sua disposição estava sempre em péssimo posicionamento, dando passes horrorosos, carrinhos que o deixavam sentado no chão, botes errados, faltas desnecessárias, só pra ficar no básico. Seja por opção do Jorginho, ou por uma bem-vinda contusão (que fique claro que não desejo contusão a ninguém, mas nesse caso achei sorte nossa), a saída dele foi providencial!
Em suma, obrigado por tudo Guiñazu, fique com o elenco, seja motivador no vestiário, no banco, na comissão técnica, nos bastidores, fazendo qualquer coisa, menos jogando futebol. No futebol atual não dá mais pra ter ex-jogador em atividade. E se possível, leve com você o restante das figuras que nos atrapalhavam em campo como Cristiano, Riascos, Dagoberto e cia...
Saindo das quatro linhas, o principal reforço nítido tem sido o silêncio do nosso amado e odiado presidente Eurico Miranda. Desde que ele saiu de cena e parou de bravatear que “o respeito voltou”, ou de dar declarações estapafúrdias como a de que iria para Sibéria em caso de rebaixamento aumentando a chacota, o time vem tendo tranquilidade para trabalhar.
Resta torcer para que uma vitória sobre os urubus no domingo não traga de volta à cena o “doutor” com suas bravatas e participações descabidas, e consequentemente junto com elas, a má fase. Bico fechado doutor!
Você calado e trabalhando para colocar os salários em dia e recuperar o patrimônio do clube que o senhor Dinamite deixou em péssimas condições, será um poeta.
Rapidinha do dia: Sobre o jogo de hoje, acho o empate um ótimo resultado, e , dependendo das circunstâncias durante o jogo, acho que devemos ir poupando alguns jogadores mais desgastados fisicamente. Não é questão de priorizar a competição A ou B, mas também devemos ter em mente a realidade de hoje em dia e a missão difícil de 11 finais que temos pela frente no Brasileirão.
E que os bons fluidos de momentos inesquecíveis contra esse mesmo São Paulo, como o belo cruzamento do Luis Carlos Winck e a cabeçada certeira do Sorato em 1989 (meu primeiro título brasileiro como torcedor), ou o 7 a 1 em São Januário em 2001 (que tive o prazer de assistir na arquibancada), nos iluminem hoje.
/+/ Saudações Vascaínas /+/