Diguinho ou Júlio dos Santos?

Em um campeonato no qual o Vasco testou praticamente todos os esquemas possíveis, parece ter encontrado uma formação tática que agradou pela consistência que dá ao time, fator que permitiu a recuperação do time no campeonato brasileiro. Testou-se 4-4-2, 4-3-3, 4-2-3-1, 4-3-2-1, etc. Nenhum agradou ou deu esperanças ao torcedor.
De um passado próximo veio a solução. O 4-4-2 (com um losango no meio campo) era o esquema utilizado pelo último bom time que o Vasco formou. Naquela época, o meio campo vascaíno continha Rômulo (volante fixo); Juninho Pernambucano (direita); Nilton (esquerda mais recuado); Diego Souza (meia de ligação que caía mais pela esquerda).
Ao que parece, a dúvida atual não está no esquema, mas nos nomes que o compõe, nem tão incontestáveis quanto os de outrora. Nenê, Andrezinho e Bruno Gallo parecem seguros no time, enquanto Diguinho e Júlio dos Santos disputam a quarta vaga, apesar de ocuparem posições distintas.
Ao utilizar o primeiro, Jorginho move Andrezinho para a direita e Gallo para a esquerda, além de conferir ao time um jogador de pegada para a posição de volante, que ultimamente vem sendo ocupada por Bruno.
Utilizando-se de Júlio, move-se Andrezinho pela esquerda devido ao entrosamento do paraguaio com Mádson (característica que foi uma das arma do Vasco de Juninho e Fágner), Bruno Gallo joga de volante fixo.
Jorginho tenta observar qual formação é mais eficiente e o jogo deste domingo vai servir para tomada de decisão visando a sequência do campeonato. Como jogará fora de casa contra um adversário que o derrotou em três oportunidades em 2015 e possui um forte poderio ofensivo, é de se imaginar que entre em campo um time mais cauteloso, com Diguinho de titular.
A sequência dos próximos 5 jogos envolve times da parte de cima da tabela, é possível surpreender e uma vitória fora de casa traria a confiança necessária para o restante do campeonato.