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Sinceramente, não entendo certos estigmas que vêm ao longo dos anos grudando no Vasco, obviamente muito mais por nossa incompetência, do que por culpa dos adversários. Essa coisa que tanto incomoda agora, de não ganhar os jogos fora de casa, vem de longa data, comprovo:

2003 - 23 rodadas fora de casa, 2 vitórias 

2004 - 23 rodadas fora de casa, 4 vitórias 

2005 - 21 rodadas fora de casa, 4 vitórias 

2006 - 5 vitórias 

2007 - 4 vitórias

2008 - 3 vitórias

2009 - Série B

2010 - 2 vitórias

2011* - 6 vitórias

2012* - 6 vitórias

* Nossos últimos grandes times

2013 - 2 vitórias

2014 - Série B

2015 - 3 vitórias 

2016 - Série B

Esse histórico comprova, que o Vasco venceu apenas 41 (alguns contra adversários fraquíssimos, que nem figuram mais nas principais divisões, como: São Caetano, Portuguesa, Guarani, Barueri, Paysandu, etc) de 238 jogos fora de casa, um percentual de 17% de resultados positivos, ou seja, praticamente a cada 6 jogos que o Vasco vai fazer fora de casa, vence 1; pra um clube que tem torcida em todo o país, não me parece ideal, longe disso.

Comprovado que a covardia não é exclusividade do nosso técnico atual, tampouco deste elenco que está aí, isso não os isenta do que foi visto no jogo de ontem; a escalação em si já dizia o que seria o jogo, jogar sem atacante, com Nenê de costas pro gol e com Wellington em campo (contratado a pedido do Milton), tava na cara a tragédia anunciada. Tem escalações que falam não só pro adversário, como pro seu time também, que você está se acovardando, vai se defender o jogo todo e se pintar uma chancezinha fortuita, tenta fazer um gol e segurar, muito pouco pro Vasco (Milton jogou no Vasco, deveria conhecer a história ofensiva do clube). Durante a partida em si, aconteceu o que se imaginava, Chapecoense pra dentro do Vasco, não que a Chape tenha time pra colocar ninguém nas cordas, mas o Vasco se permitiu a isso. Primeiro gol dos caras, o possante Wellington vai tentar uma jogada de letra, na nossa intermediária, perde a bola, obviamente, o que origina o escanteio do primeiro gol. Segundo erro do Wellington, que origina um gol do adversário. Até quando irá a complacência com esse fraquíssimo jogador? 

Chegamos ao empate, no famoso lance fortuito e no segundo tempo, depois de o Martin Silva evitar um verdadeiro bombardeio (provocado pela escalação medrosa do Milton Mendes), o jogador limitado da Chape, conhecemos ele de jogar aqui no rival, acerta um chute que nunca mais vai acertar, aliás, quem sabe num próximo jogo contra o Vasco? Já que a sorte, geralmente, também não nos ajuda, e como diz o ditado: Sem sorte, é melhor que você nem saia da cama.

Por fim, devemos nos contentar com isso? Devemos exigir do nosso treinador, que honre mais seu posto e as tradições do clube? Ou passar slides pra ele com gols de Romário, Edmundo, Paulinho, Dinamite; caso tenha esquecido a grandeza do Vasco, que foi muito afrontada nos últimos anos, mas ainda existe. Aceitamos perder, mas jogando igual homens, indo pra dentro, encarando o adversário de frente, de igual pra igual, qualquer um deles. A goleada pro Corinthians, me pareceu menos sofrida que a derrota de ontem; perder lutando é sempre mais digno.

OBS: Ou contrata um atacante pra ficar na reserva do Luís Fabiano, ou coloca o Thalles pra jogar nos jogos fora, jogar sem atacante, NUNCA MAIS! Já jogamos sem goleiro em 2013 e deu no que deu.


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