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ECON. WILSON CARLOS FUAH ECON. WILSON CARLOS FUAH
Foto: ARQUIVO PESSOAL

NENÊ É O CARA

Quando escrevi sobre o Nenê, fui duramente criticado por alguns e apoiado por outros,  e o Professor Milton Mendes com o seu sorriso e suas teorias, tentou humilhar alguns jogadores e entre eles estava o Nenê,  e que com humildade sujeitou a ficar afastado, e mesmo a “contrata gosto” ficou no banco, e por fim foi escalado na ponta esquerda, exigindo que ele acompanhasse os laterais, ou mesmo jogando como centro avante recebendo “bolas quadradas” , e em respeito ao Vasco, aceitou tudo, mas chega um momento que não aguentou mais, e pediu para sair.

A teoria do Professor com o seu “terninho” e um monte de livros e cursos, estava transformando o Vasco num grande laboratório, mas  toda a teoria foi desmontada em só um jogo.  O Valdir simplesmente colocou em prática o simples, deixou os jogadores livres para jogar como cada um achava melhor, e o Vasco  encontrou o caminho da vitória, e mostrou uma alegria de jogar, sem aquela correria e “bate e rebate”, sem padrão de jogo e  os jogadores desgostosos, jogava por jogar, porque nada dava certo, e ficou claro que a teoria na prática é bem diferente, e o Valdir deu nó tático no Abel fazendo simples.

No jogo contra o Fluminense,  todos os jogadores jogaram bem, e o Nenê foi o maestro, o dono do jogo: deu passes, aplicou dribles,  deu “chapéu”, fez 07 finalização e 30 passes, e se não foi a ponta dos pés do Scarpa, faria um gol de calcanhar, que entraria para a história do Maracanã.

Valdir reconheceu a importância do Nenê para o Vasco, e aqui vou repetir as palavras do treinador que venceu o clássico:   “Conheço (o Nenê) desde a chegada, sei dos sofrimentos, das dores. Pontuei as dificuldades e disse que se eu fosse o treinador ele iria jogar. E jogou. Deixou o campo morto. Fez tudo que podia fazer. Precisa de respeito, carinho e compreensão. Me ajudou muito. Ajudou muito o Vasco. O Zé Ricardo vai me perguntar e eu vou dizer: esse é o cara - afirmou Valdir”.   

Vou repetir o que já disse no meu artigo anterior:  nos últimos dois anos Nenê carregou o Vasco “nas costas”, participou da 2ª divisão, era o jogador mais perseguido em campo, fez gols de todo tipo, escanteio, voleio, de primeira, de faltas, sem falar da liderança em campo, chamando a responsabilidade para si, foi um líder, e trouxe o Vasco de volta a Série A.         

Por tudo que Nenê, fez pelo Vasco, deve ser reconhecido, pois o Nenê tem muito ainda a dar ao Vasco, e não merece ser banco de reserva de:  Escudeiro, Wagner, Picachu, e até o Éder Luiz.

Cabe ao Treinador, reconhecer tudo que ele fez pelo Vasco, e entender que ele é um jogador diferenciado, mesmo com uma só perna, joga mais que muitos jogadores que estão no plantel, e  pode dar muito ainda para o Vasco, quer fazendo um gol de falta, ou batendo escanteios, e será fundamental para manter o Vasco na primeiro divisão, faltam só 17 pontos, e o Nenê com a sua liderança, com certeza irá tirar a responsabilidade das costas da molecada, podendo ser um orientador dentro de campo, passando experiências aos  jovens: Matheus Vidal, Paulinho, Paulo Vitor, Guilherme Costa.

Agora, vamos aguardar o trabalho do Zé Ricardo do Vasco, e desejá-lo todo sucesso com auxílio do Valdir Bigode, que sabe fazer do complexo, o simplificar o futebol  em busca das vitórias.

Economista Wilson Carlos Fuáh – É Especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas, e, sou apaixonado pelo VASCO.

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